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NOTÍCIA DO DIA

MAIS UM ESCANDALO ENVOLVENDO LULA, O PT E A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

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Lula e DilmaDeflagrada nesta segunda-feira, a 23ª fase da Operação Lava-Jato investiga os pagamentos feitos ao publicitário João Santana, coordenador das campanhas eleitorais que levaram Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff à Presidência. O marqueteiro é suspeito de receber US$ 7,5 milhões em contas no exterior entre 2012 e 2014. Os valores teriam sido pagos pela offshore Klienfeld, identificada pela força-tarefa como um dos caminhos de propina da Odebrecht no exterior, e pelo engenheiro Zwi Skornicki, suspeito de operar o esquema de propina na Petrobras. A suspeita é de que os pagamentos correspondem a serviços eleitorais prestados ao PT.

Chama à atenção, e por isso a gente imputa o crime de lavagem (de dinheiro) a João Santana, que nos extratos do Citibank há clara referência de que os depósitos estavam relacionados a contratos — afirmou o delegado Filipe Hille Pace. A nova fase da Lava-Jato foi batizada de “Acarajé” em alusão ao termo utilizado por investigados para denominar dinheiro em espécie. Foram expedidos mandados de prisão temporária para João Santana e sua mulher e sócia, Monica Moura.

Os dois estão na República Dominicana, onde trabalham na campanha de Danilo Medina à reeleição. Os nomes de ambos serão incluídos na lista da Interpol em alerta vermelho. Segundo sua assessoria, Santana vai se apresentar à PF junto com Monica. Apontado pela Polícia Federal como um dos maiores operadores de propina da Petrobras, o engenheiro Zwi Skornicki foi preso preventivamente na manhã desta segunda-feira em casa, na Barra da Tijuca, no Rio. A força-tarefa da investigação informou que foram cumpridos mandados de prisão temporária contra Vinicius Veiga Borin e Maria Lucia Guimarães Tavares, que é secretária da Odebrecht.

Também há mandando de prisão temporária para Benedito Barbosa, presidente de Infraestrutura da Odebrecht; e Marcelo Rodrigues. Já Fernando Migliaccio, responsável por finanças estruturadas nacionais da Odebrecht, é alvo de um mandado de prisão preventiva. No entanto, eles não foram localizados. Preso desde junho do ano passado, o empresário Marcelo Odebrecht teve um novo pedido de prisão negado pelo juiz Sério Moro. Ele está no Compleco Médico Penal e será levado a depor na sede da PF nesta segunda-feira.

A operação envolveu cerca de 300 agentes da Polícia Federal nesta segunda. Foram cumpridos 51 mandados, sendo 38 de busca e apreensão, 2 de prisão preventiva (Zwi Skornicki e Fernando Migliaccio), 6 de prisão temporária (João Santana, Monica Moura, Vinicius Boni, Maria Lúcia Tavares, Benedito Barbosa e Marcelo Rodrigues) e 5 de condução coercitiva. As ações aconteceram em três estados. No Rio, os agentes estiveram na capital, em Angra, Petrópolis e Mangaratiba. Também houve cumprimento de mandados na capital paulista, em Campinas e Poá, em São Paulo. Na Bahia, os policiais federais atuaram em Salvador e Camaçari.

Os agentes da Polícia Federal cumpriram mandados em sedes da Odebrecht no Rio, em São Paulo e na Bahia. Dois carros da PF foram à Odebrecht Óleo e Gás, na Avenida Pasteur, e na sede da construtora, na Praia de Botafogo, ambos no Rio. Eles chegaram ao local antes das 7h. Na sede da Odebrecht Óleo e Gás no Rio, funcionários foram dispensados após a chegada dos policiais. Só ficaram no prédio aqueles cujo trabalho seria essencial para o desenrolar da operação, como, por exemplo, o fornecimento de senhas dos computadores.

As portas foram fechadas e ninguém pode entrar. Por volta das 10h30m, um entregador que precisava levar um pacote para uma funcionária foi barrado e precisou voltar. Em nota, a Odebrecht informou que a empresa “está à disposição das autoridades para colaborar com a operação em andamento”. Fonte: O Globo

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