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RELIGIÃO

Católicos realizaram a Procissão de Fogaréu pela primeira vez em Saloá

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O que aconteceu na quinta-feira Santa? Na Quinta-Feira Santa ou Quinta-Feira de Endoenças, Cristo ceou com seus apóstolos, seguindo a tradição judaica do Sêder de Pessach, já que segundo esta deveria cear-se um cordeiro puro; com o seu sangue, deveria ser marcada a porta em sinal de purificação; caso contrário, o anjo exterminador entraria na casa e mataria o primogênito dessa família (décima praga), segundo o relatado no livro do Êxodo.

Nesse livro, pode ler-se que não houve uma única família de egípcios na qual não tenha morrido o primogênito, pelo que o faraó permitiu que os judeus abandonassem do Egito, e eles correram o mais rápido possível à sua liberdade; o faraó rapidamente se arrependeu de tê-los deixado sair, e mandou o seu exército em perseguição dos judeus, mas Deus não permitiu e, depois de os judeus terem passado o Mar Vermelho, fechou o canal que tinha criado, afogando os egípcios. Para os católicos, o cordeiro pascal de então passou a ser o próprio Cristo, entregue em sacrifício pelos pecados da humanidade e dado como alimento por meio da hóstia.

A Origem da Procissão do Fogaréu: A Procissão do Fogaréu foi introduzida em Goiás pelo padre espanhol João Perestello de Vasconcelos Spíndola, inspirado nas celebrações de sua terra natal, que, por sua vez, remontam à Idade Média.

A procissão do Fogaréu lembra cerimônias antigas em muitos de seus ritos. A indumentária utilizada pelos penitentes caracteriza-se por uma túnica comprida e por um longo capuz cônico e pontiagudo, guardando fortes semelhanças com as vestimentas que ainda hoje são comuns nas celebrações da semana santa na Espanha.

Trata-se, com efeito, de um traje de origem medieval, o qual era costumeiramente utilizado por penitentes que assim podiam expiar seus pecados sem ter que revelar publicamente sua identidade. A tradição, que remonta ao século XVIII, e ainda subsiste na cidade espanhola de Sevilha, simboliza a busca e a prisão de Jesus Cristo.

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